sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Talvez...

E quando tudo começou, era apenas brincadeira, brincadeira pros dois lados, ambos eram livres para fazerem o que quisessem, mesmo assim se respeitavam, desentendimentos haviam, sim, sempre haviam algumsa briguinhas por coisas bobas, a diferença é que naquela época qualquer desentendimento era motivo de término, de um parar de conversar com o outro por dois, três, quatro dias, até voltarem a se falar e começar tudo denovo, naquele ciclo vicioso.

Ele não queria namorar, ela não queria se envolver, ele dizia que o problema era ele não querer namorar com ela, demorou até perceber que não queria namorar, que estava com medo de sofrer novamente. Por essas e outras acabou fazendo com que ela sofresse mais ainda, magoando, fazendo-a sofrer, chorar, ficar com raiva, tantos foram os sentimentos, mas mesmo assim, por mais estranho que fosse, não deixava de gostar dele, assim como ele, por mais que não admitisse, pegava-se à noite trancado em seu quarto pensando naqueles beijos, naqueles abraços, naquelas bobagens faladas, naqueles planos, naqueles momentos de "Posso te perguntar uma coisa?" seguido de perguntas às vezes sem nexo, respostas incoerentes e às vezes até algumas risadas.

Aquele aperto no coração ao não saber a resposta para aquela pergunta durante a semana de provas, para esperar algo chegar e sentir aquele alívio em saber que nada tinha acontecido. Aquelas fugidinhas para lugares diferentes, aquelas saídas mais cedo para ir pro mercado na frente da faculdade, ou pras lanchonetes em volta dela, ou só pra ficar sentado no banquinho esperando a outra pessoa sair.

Tudo aquilo marcou muito, tudo aquilo serviu para aprender com os erros, aprender a dar valor e perceber que não, não foi em vão, as mentiras podem ter sido exageradas, malvadas, maldosas quem sabe, mas se isso aconteceu, talvez era pra acontecer, era pra ser assim, para podermos dar mais valor ao que conquistamos, ao que amamos, ao que queremos para nós, do nosso lado, não para sempre, pois ninguém sabe quanto tempo é o pra sempre e o pra sempre, sempre acaba, não é isso que ele quer, não quer algo que acabe, mas sim algo que mude com o tempo, sem apagar essa chama, esse sentimento inexplicavel que simplesmente aparece num fim de tarde, deitados na cama, conversando, pedindo desculpas, chorando, rindo, ou apenas quietos, olhando nos olhos, falando mil palavras em um olhar, um gesto, um sinal.

Talvez seja o que precisemos, voltar àquele tempo em que tudo era notado, qualquer mudança repentina era motivo de felicidade se fosse algo bom, de tristeza se fosse algum problema... de estarmos unidos, mas não tão unidos que não nos larguemos, mas sim unidos e confiantes, sabendo que um pode sair sem o outro e nada acontecerá, nada de errado pelo menos, ou então sair juntos e poder não ficar grudado a noite inteira, curtir a noite, dar risadas, beber, dançar, cantar, gritar, sabendo que sempre que precisar, terá alguém do lado para te dar um abraço apertado, um beijo quente, ou apenas uma palavra de consolo.

Perfeição não existe, o que ele achou nela é um complemento de si mesmo, e que assim seja.

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Relacionamentos

Sempre acho que namoro, casamento, romance, tem começo, meio e fim. Como tudo na vida.

Detesto quando escuto aquela conversa:
- Ah, terminei o namoro...
- Nossa, estavam juntos há tanto tempo...
- Cinco anos.... que pena... acabou...
- é... não deu certo...

Claro que deu! Deu certo durante cinco anos, só que acabou. E o bom da vida, é que você pode ter vários amores.

Não acredito em pessoas que se complementam. Acredito em pessoas que se somam.
Às vezes você não consegue nem dar cem por cento de você para você mesmo, como cobrar cem por cento do outro?
E não temos essa coisa completa.

Às vezes ela é fiel, mas é devagar na cama.
Às vezes ele é carinhoso, mas não é fiel.
Às vezes ele é atencioso, mas não é trabalhador.
Às vezes ela é muito bonita, mas não é sensível.
Tudo junto, não vamos encontrar.

Perceba qual o aspecto mais importante para você e invista nele.
Pele é um bicho traiçoeiro. Quando você tem pele com alguém, pode ser o papai com mamãe mais básico que é uma delícia.

E às vezes você tem aquele sexo acrobata, mas que não te impressiona...
Acho que o beijo é importante... e se o beijo bate... se joga... se não bate... mais um Martini, por favor... e vá dar uma volta.

Se ele ou ela não te quer mais, não force a barra. O outro tem o direito de não te querer.

Não brigue, não ligue, não dê pití. Se a pessoa tá com dúvidas, problema dela, cabe a você esperar... ou não.

Existe gente que precisa da ausência para querer a presença.
O ser humano não é absoluto.

Ele titubeia, tem dúvidas e medos, mas se a pessoa REALMENTE gostar, ela volta. Nada de drama.
Que graça tem alguém do seu lado sob pressão?

O legal é alguém que está com você, só por você. E vice-versa. Não fique com alguém por pena. Ou por medo da solidão. Nascemos sós. Morremos sós.

Nosso pensamento é nosso, não é compartilhado. E quando você acorda, a primeira impressão é sempre sua, seu olhar, seu pensamento.

Tem gente que pula de um romance para o outro. Que medo é este de se ver só, na sua própria companhia?

Gostar dói. Muitas vezes você vai sentir raiva, ciúmes, ódio, frustração... Faz parte. Você convive com outro ser, um outro mundo, um outro universo.

E nem sempre as coisas são como você gostaria que fosse... A pior coisa é gente que tem medo de se envolver.

Se alguém vier com este papo, corra, afinal você não é terapeuta. Se não quer se envolver, namore uma planta. É mais previsível.

Na vida e no amor, não temos garantias.
Nem toda pessoa que te convida para sair é para casar. Nem todo beijo é para romancear.
E nem todo sexo bom é para descartar... ou se apaixonar... ou se culpar...

Enfim...quem disse que ser adulto é fácil ????
-Arnaldo Jabor

terça-feira, 4 de janeiro de 2011

Às vezes é estranho

Às vezes é estranho conseguir te entender, fico me perguntando, "O que será que eu fiz?", "Onde foi que eu errei?" É difícil achar a resposta certa para isso, ou alguma resposta convincente.

Se é algo ou alguma coisa que eu ande fazendo, ou que eu tenha feito, o que custa me falar? Só assim eu vou poder amadurecer mais, mudar, e ser melhor, pra mim, pra você, para NÓS. Não é falando que não aconteceu nada, que tá tudo bem que tudo vai se resolver, ficar guardando mágoas só será pior, dos dois lados, pois quando essas mágoas ficarem inadmissíveis ou incontroláveis, a merda vai voar pra todo lado e isso não será muito bom, pelo menos não pra mim, pois eu sei que não quero ficar sem você. Já errei muito nessa minha vida, você pode achar isso estranho, até porque que vida eu tinha antes de te conhecer? Uma vida virtual? Sim, aquela vidinha de comunidades no orkut, trocas de recados, msn, quase nunca um encontro pessoalmente mesmo, talvez isso fosse o que mais me satisfazesse, virtualmente eu era uma pessoa legal, uma pessoa animada, brincalhona, algo que eu não era pessoalmente, talvez ainda não seja.

Mas isso mudou, mudou depois que eu te conheci, você me fez enchergar o mundo de maneira diferente, passar a conversar com mais pessoas, abandonar um pouco esse meu lado "virtual", ir para barzinhos, baladinhas, chacaras, festas de aniversário, reveillon, Natal, enfim, ter mais convívio com outras pessoas. Tudo bem, eu acabei diminuindo o numero de amizades virtuais, perdi contato com muita gente, mas sabe, não tenho do que reclamar, pois as amizades que hoje tenho sei que são verdadeiras, sei que são com pessoas que realmente se preocupam comigo e que podem me ajudar se algo me acontecer, podem me dar um abraço de conforto, como já aconteceu algumas vezes que aconteceram alguns desentendimentos.

E essa mudança foi ocasionada por você, seja lá o que estiver acontecendo, me fala, deixa eu te ajudar, deixa eu me ajudar, deixa eu nos ajudar?

É você que me faz feliz, que fez meu mundo desandar, que definitivamente me completa.

Eu amo você.